sexta-feira, 12 de junho de 2015

395. Yolanda Carbajales

“Orquídeas”
Serigrafia
24x20 cm

150,00 €

Licenciada en Bellas Artes. Especialidad: Diseño y Audiovisual. Universidad de Salamanca, 1991. Miembro del: TALLER EXPERIMENTAL DE GRÁFICA (Vigo, 1996/2000), COLECTIVO GRAPH y ARGA (Asociación Nacional de Artistas Plásticos Galegos). Ha realizado desde 1989 en numerosas exposiciones individuales y colectivas en España y otros países (Portugal, Inglaterra, Suecia, Francia, Italia, Polonia, Marruecos, Argentina,...) siendo seleccionada en distintos eventos artísticos. Desde 1992 viene obteniendo PREMIOS tanto nacionales como internacionales dentro del mundo del grabado y del diseño gráfico. Por citar algunos en los últimos años: Mención Honorífica I Bienal Internacional de Grabado de Contratalla (Tarragona, 2002); 2º Premio Salón Internacional Gran Premio La Mujer en el arte Galería de Las Naciones-Arte Internacional. (Buenos Aires, 2003); 1º Premio Obra Gráfica 1º Salón Internacional ACEA´S Pequeño Formato y XIII Salón Internacioanal ACEA´S (Barcelona, 2003); 1º Premio II Bienal Internacional de Grabado de Contratalla (Tarragona, 2004); 1º Premio Obra Gráfica 2º Salón Internacional ACEA´S Pequeño Formato y 2º Premio Grabado XIV Salón Internacional ACEA´S de Artes Plásticas (Barcelona, 2004); Mención Honorífica Grabado XXXIII SALON DU VAL D’OR (Meillant, Francia-2005);1º Premio XII Premio Internacional de Grabado “Villa de Cebreros” (Ávila, 2005); Artista galardonada en Modalidad Gráfica “Premio Web Color Kleinos” (Italia, 2005);1º Premio Exlibris IV Centenario del Quijote, III Bienal de Contratalla (2006); Mención Especial Grabado, Trienal Iberoamericana de Grabado Pequeño Formato Xylon Argentina (2006); Parchermin d’Honneur L’Association Mouvent Art Contemporain de Chamalières, Auvergne-Francia (2006); Mención de Honor Grabado. Conectarte International Art Contest 2007; Accésit Concurso Pintura. Premio A.M.A Colegio Oficial de Médicos de Pontevedra (2008); Diploma de Honor. Exposition Europeenne 2009. Brugge (Belgique)(2009);Ganadora en X Premi de Gravat Ciutat de Lleida (2009)....Su obra está representada en el país y extranjero, en distintas colecciones, públicas y privadas: Colección Museo Diocesano de Tui (Pontevedra), Colección Caja de Ahorros de Ávila, Entidad Els Catòlics d’Olot de Girona, Fundación Antonio Pérez de Cuenca, Casa-Museo del poeta Javier de la Rosa en Agaete (Gran Canaria), Museo del Grabado Castillo de los Paleólogos de Acqui Terme (Italia), Archivo de Grabadores Contemporáneos de la Biblioteca Nacional (Madrid), etc.

394. Mário Couto

"Panorâmica Porto"
Óleo em tela com espátula"
50x70 cm

750,00 €

Mário Couto, nasceu em 1950 em Vila Nova de Gaia, onde reside.
Cursou Contabilidade e licenciou-se em Literaturas Modernas. Em 1978 concluiu o Curso Complementar da Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, no Porto, e frequentou depois, sem concluir, o Curso de Arquitectura da Escola Superior de Belas Artes.Pinta há mais de 30 anos, juntando as Artes Plásticas às Letras. Utiliza geralmente a técnica de pintura a espátula e tem preferência pelos óleos sobre tela. A paisagem e o figurativo são opções que dominam o seu portfolio.
Expõe um pouco por todo o nosso país, Europa e América do Sul. Tem integrado algumas exposições colectivas no estrangeiro ( Bienal de Arte de Florença, Buenos Aires e S. Paulo ).
A sua obra está representada em imensas colecções privadas e públicas, em Portugal, Europa e América do Sul.

393. María Xesús Díaz

“Marina”
Aguarela
29,5x39,5 cm

150,00 €

Inicia-se no desenho e na pintura na Escola de Artes da Corunha, embora a sua verdadeira formação tenha começado na década de oitenta, de forma individual. 
1987 Expõe pela primeira vez em Madrid, na I Muestra de Unión Fenosa de Arte Contemporáneo e, em seguida, no Ajuntamento da Corunha, em exposição colectiva.
Depois deste primeiro contacto com o apreciador da arte, a sua formação e a busca de um estilo próprio ocuparão o tempo da artista durante anos.
1996 - 2000 Na segunda metade da década de noventa ocorrerá a primeira etapa da sua obra pictórica. Estilo de tendências naïf y cores vivas: alaranjados, rosas e amarelos. Gentes, bodegões e paisagens gallegas, as quais se tormam a sua marca.Nestes anos expõe no Hércules Coruñés, no Casino, na Asociación de Artistas e na Sala Goya de A Coruña, assim como no Liceo de Betanzos. 
2001 - 2004 A partir do ano 2000 a sua obra começa a percorrer o resto da geografía galega. Vai diminuindo a tendência naïf para dar passo à paisagem realista com tintas impresionistas, heredada de la etapa anterior. Busca de nuevas tonalidades y colores: azuis, verdes. Alargamento de horizontes e novas técnicas. Expõe na Junta de Galicia em Lugo e em distintos pontos de Pontevedra. 
2005 - 2008 Nos últimos anos ultrapassa as fronteiras da Galiza, sentindo-se a artista em maior plenitude.Mais que nunca, prevalece a cor sobre o desenho, a camino do impresionismo realista. Uso completo da paleta. Um novo regresso à paisagem galega e a introdução na paisagem parisiense, com o pretexto de exposições nesta cidade. A sua obra visita Córdoba, Marbella, Madrid, Barcelona, Paris, Ferrol, Ciudad Real Y La Rioja, sem deixar de expor na sua cidade natal. 
Projectos concertados para 2009 Neste ano tem projectos de exposiçãon em: Galeria “Vieira Portuense” (ESPAÇO LOIOS), Oporto (Portugal), galeria Artear (Zaragoza), galeria Ramallosa, Nigrán (Pontevedra). E participação nas feiras de Arte de A Coruña e Bayona (Pontevedra).

392. Hélder de Carvalho

“Homem II”
Desenho
64x50 cm

650,00 €

Hélder José Teixeira de Carvalho nasceu em Carrazeda de Ansiães (Trás-os-Montes).
Formou-se em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes do Porto.
Exerce a sua actividade artística com predomínio na área da escultura.
Participou em diversas exposições individuais e colectivas. Destacam-se:
Bienal de Arte de V.N. de Cerveira (1982 e 1984);
Exposição Nacional de Escultura ao Ar Livre - Secretaria de Estado da Cultura, no Porto;
Bienais de Escultura e Desenho da Amadora (1988 e 1990);
Bienal de Escultura e Desenho das Caldas da Rainha (1987 e 1989);
Exposição individual de Escultura na Fundação Eng. António de Almeida (1997), no Porto;
Exposição individual de Escultura na Cooperativa "Árvore" (1995), no Porto.
Paralelamente à sua laboração de Escultor exerceu a actividade de Professor de Artes Visuais. Obteve o Mestrado em "Art Craft and Design", pela Roehampton University – London 2005.

391. Hélder de Carvalho

“Torso Masculino I”
Desenho
50x70 cm

650,00 €


Hélder José Teixeira de Carvalho nasceu em Carrazeda de Ansiães (Trás-os-Montes).
Formou-se em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes do Porto.
Exerce a sua actividade artística com predomínio na área da escultura.
Participou em diversas exposições individuais e colectivas. Destacam-se:
Bienal de Arte de V.N. de Cerveira (1982 e 1984);
Exposição Nacional de Escultura ao Ar Livre - Secretaria de Estado da Cultura, no Porto;
Bienais de Escultura e Desenho da Amadora (1988 e 1990);
Bienal de Escultura e Desenho das Caldas da Rainha (1987 e 1989);
Exposição individual de Escultura na Fundação Eng. António de Almeida (1997), no Porto;
Exposição individual de Escultura na Cooperativa "Árvore" (1995), no Porto.
Paralelamente à sua laboração de Escultor exerceu a actividade de Professor de Artes Visuais. Obteve o Mestrado em "Art Craft and Design", pela Roehampton University – London 2005.

390. FRANCISCO GARCIA REY

Aguarela
34x49 cm

700,00 €
(s/moldura)

EXPOSICIONES
2010 Exposición “CANDO O PAPEL SE FAI ARTE”. Liceo Rubia Barcia, Ferrol.
Exposición Colectiva “VICUS x HAITÍ”. Casa das Artes, Vigo.
Exposición-Subasta de Arte “Artistas con Haití”. Fundación Caixa Galicia, Ferrol.
Exposición-Subasta “Ajuda con Arte” por Madeira. Clube Fenianos Portuenses. Porto (Portugal).
2009 Exposición GALERÍA COARTE. A Coruña
Exposición "ARS GALLAECIA". Centro Galego de Lisboa. Lisboa
Exposición "AO REDOR DO TOURO". Vieira Portuense. Oporto
Exposición "PONTES LUSOGALAICAS" Clube Fenianos Portuenses. Porto (Portugal)
Exposición "CARROUSEL DU LOUVRE". Louvre. París 
Exposición "6ALEGOS" Real Coro Toxos e Froles. Ferrol 
2008 Exposición "OLHARES DA TERRA" Galería Vieira Portuense. Oporto.
Exposición Colectiva "EXPO NADAL". ARGA. Santiago de Compostela.
Exposición "1ª RUTA DE L’ART". Castelló D´empúries.
Feria de Arte Contemporáneo "ARTERIA 2008". Monzón (Huesca).
Exposición Colectiva "OS MAIOS". ARGA. Santiago de Compostela.
2007 Exposición "Galiza 5 visións". París.
Feria de Arte "ARTZ". Zaragoza.
Encontro coa Arte "LEMBRANDO A CUNQUEIRO". Brión
2005 Feria de Arte Independiente de Madrid. FAIM. Madrid.
Feria da Arte A Coruña. A Coruña.
Exposición Colectiva "Artistas Solidarios con África". ARGA. Santiago de Compostela.
Exposición "Pasiones". ARGA. Santiago de Compostela.
Exposición Colectiva "O MAR". Sansenxo.
Exposición Colectiva Club Financieiro. A Coruña.
Exposición Inauguración Fundación Caixa Galicia. Ferrol.
2004 Exposición "Mostra d´Art BCN". Galería TORANTO. Barcelona.
Exposición "Impresións Humáns na Natureza". Colegio Oficial de Arquitectos de Galicia. Santiago de Compostela.
Exposición "Realismo mágico". Hotel Silva. Ferrol.
2003 Exposición Individual "Para recaudación de Fondos de Víctimas de la Guerra de Irak" a Beneficio de 
Farmacéuticos Mundi. Casino Ferrolano. Ferrol.
2002
Exposición "Expo Nadal 2002". Hostal dos Reis Católicos. Santiago de Compostela.
Ferias de Artes Plásticas. Concello de Baiona. Baiona.
Ferias de Artes Plásticas. Ciudad de Vigo. Vigo.
Exposición permanente en Galería EUGENIO TORRES. Oporto.
2001 Exposición Colectiva permanente en Galería JOSÉ LORENZO. Santiago de Compostela.
Exposición Colectiva en Ateneo Ferrolán. Ferrol.
Exposición "SPARKASSE RATINGEN". Dusseldorf. Alemania.
Exposición Colectiva GALERÍA BATIK. Barcelona.
1999 Exposición en Centro Cultural TORRENTE BALLESTER. Ferrol.
FEIRA DE ARTE 99. Ateneo Ferrolán. Ferrol.
1996 Exposición en Centro Cultural Municipal. Ferrol.
1991 Exposición en Sala de Exposiciones del Palacete. Cedeira.
Exposición en Centro Galego de Salamanca. Salamanca.
1990 Exposición en Sala de exposiciones CAIXA GALICIA. Ferrol.
1986 Exposición en Aula de Cultura CAIXA GALICIA. Ferrol.
Exposición en Sala de exposiciones CAIXA GALICIA. Pontedeume.
Exposición en Sala de exposiciones ENDESA. As Pontes.
Exposición en Sala de exposiciones S.D.R. CANIDO. Ferrol.
1984 Exposición en Sala de exposiciones CAIXA GALICIA. Vilagarcía.
1983 Exposición "CERTAMEN CORTE INGLÉS". Vigo.
1982 Exposición en Sala de exposiciones CAIXA GALICIA. Ferrol.

388. Albino Moura

“A Jarra”
Óleo s/ tela
91x64,5 cm

2.500,00 €

Nasceu em Lisboa.
Autodidacta, recebeu orientação de Fred Kradolfer e colaborou em trabalhos de decoração. Expõe regularmente desde 1959, com participações no V e VI Salão de Arte Moderna da SNBA (1962/1963) e no I Centenário da SNBA (2002). Autor com obra galardoada, recebeu prémios de pintura das Câmaras Municipais de Abrantes e Vila Franca de Xira; a Medalha de Prata da Costa do Sol; Cartaz – Comemorações do Dia de Camões; Cartaz – Câmara Municipal de Palmela, 1985; Cartaz – Câmara Municipal de Vila Franca de Xira; Pintura Manuel Filipe; Menção Honrosa – Expo. Peq. Formato, Cascais; I Salão de Artes Plásticas, Sintra, 1992; Cartaz - Câmara Municipal de Seixal, 1992; Cartaz - Sindicato dos Bancários, 1993; Câmara Municipal da Amadora, 1993.
"A Luz é o elemento fortemente valorizado, é poesia que emana dos seus quadros (...) Ele é um homem fundamentalmente tocado pela criatividade e pela poesia, mas é, também, um irreverente e versátil personagem no sentido plástico".
José de Azevedo

Prémios:
Pintura C.M. Abrantes
Pintura C.M. Vila Franca de Xira
Medalha de Prata da Costa do Sol
Cartaz - Comemorações do Dia de 
Camões
Cartaz - C. M. Palmela,1985
Cartaz - C. M. Vila Franca de Xira
Pintura Manuel Filipe - Viragem, Cascais
Menção Honrosa - Exp. Peq. Formato, Cascais
I Salão de Artes Plásticas, Sintra, 1992
Cartaz - C. M. Seixal, 1992
Cartaz - Sindicato dos Bancários, 1993
C. M. Amadora, 1993

387. Júlio Pomar

Serigrafia
43,5x35,5cm

1250,00 €

Nasceu em Lisboa em 1926. 
Frequentou as escolas superiores de Belas Artes de Lisboa e Porto. 
A sua primeira exposição individual realizou-se em 1947 na cidade do Porto. Desde então tem realizado exposições principalmente em Lisboa e Paris, onde reside desde 1963. 

Exposições Individuais (selecção) 
1947 Pomar, 25 desenhos, Galeria Portugália, Porto 
1950 Pomar (pinturas, desenhos, esculturas e cerâmicas), Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa 
1951 Pomar (pinturas, desenhos, esculturas e cerâmicas), Galeria Portugália, Porto 
1952 Pomar (desenhos, monotipias, cerâmicas), Galeria de Março, Lisboa 
1956 Vidros, com Alice Jorge, Galeria Rampa, Lisboa 
1960 Pomar – Obras sobre o tema de D.Quixote, Galeria Gravura, Lisboa 
1962 Júlio Pomar, Galeria Diário de Notícias, Lisboa 
1963 Júlio Pomar, Galeria Diário de Notícias, Lisboa 
1964 Júlio Pomar,Tauromachies, Galeria Lacloche, Paris 
1965 Júlio Pomar, Les Courses, Galeria Lacloche, Paris 
1966 Júlio Pomar,Obras Recentes (1963-1965), Galeria de Arte Moderna da SNBA, Lisboa 
1967 Júlio Pomar, Gravuras 1956-63, Galeria Gravura (exposição comemorativa dos dez anos de «Gravura»), Lisboa 
Pomar - Desenhos para Pantagruel, Galeria 111, Lisboa 
1973 Pomar 69/73, Galeria 111, Lisboa 
1978 Júlio Pomar,L’Espace d’Eros (pinturas e desenhos), Galeria La Différence, Bruxelas 
Exposição Retrospectiva, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Centro de Arte 
Contemporânea, Museu Nacional Soares dos Reis, Porto; Maison de la Culture de 
Wolluwe Saint-Pierre, Bruxelas (selecção, 1979). 
1979 Pomar, Théâtre du Corps – vingt peintures récentes , Galeria Bellechasse, Paris 
Pomar, Trabalho de Férias («assemblages» e desenhos para Corpo Verde), Junta de Turismo da Costa do Estoril, Cascais; Galeria de Arte Moderna, SNBA, Lisboa 
1981 Júlio Pomar(pinturas e desenhos), Galeria Glemminge, Glemmingebro, Suécia 
Pomar, Les Tigres – peintures récentes,Galeria Bellechasse, Paris 
1982 Pomar - retratos desenhados dos anos 70, Galeria Glemminge, Glemmingebro, Suécia 
Pomar, Os Tigres (pinturas, desenhos, azulejos), Galeria 111, Lisboa 
1984 Pomar, Ellipses – peintures récentes, Galeria Bellechasse, Paris 
Pomar, 1 ano de desenho – 4 poetas no Metropolitano de Lisboa, Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 
1985 Pomar, Lembrança de Bocage (desenhos), Casa de Bocage, Setúbal 
Pomar, Páginas de Álbum – Desenhos de Bichos, Clube 50, Lisboa 
Pomar, Raptos de Europa e 7 Histórias Portuguesas,Galeria 111, Lisboa
1986 Pomar - Exposição Antológica, Museu de Arte de Brasília; Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo; Paço Imperial do Rio de Janeiro com a colaboração do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (1987)
Júlio Pomar (desenhos), Galeria d’Arte, Vilamoura 
1987 Pomar, O Gran’Circo Lar (20 desenhos para o Circo de Brasília), Galeria Paulo Figueiredo, Brasília; Galeria Ana Maria Niemeyer, Rio de Janeiro; Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo 
Júlio Pomar (desenhos), Galeria Gilde, S.Torcato, Guimarães 
1988 Pomar, Os Mascarados de Pirenópolis, ARCO, Madrid (Galeria 111);Galeria111,Lisboa 
Pomar (desenhos), Galeria da Universidade, Braga 
1989 Júlio Pomar - Exposição Antológica de Pintura, Galeria do Leal Senado, Macau 
1990 Pomar, Los Índios, ARCO, Madrid (Galeria 111, Lisboa) 
Pomar/Brasil, Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro; Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo; Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 
Pomar, Les Indiens, Galeria Georges Lavrov, Paris 
1991 Pomar et la Littérature, Hôtel de Ville de Charleroi, Bélgica 
Publicação de Les Mots de la Peinture, ed. De la Différence, Paris
1992 Pomar – Anos 80, Galeria Trem, Câmara Municipal de Faro 
1993 Pomar – Anos 80 (exposição itinerante), Galeria Municipal de Almada; Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante; Museu Grão Vasco, Viseu; Museu José Malhoa, Caldas da Rainha; Cooperativa Árvore, Porto; Palácio Galveias, Lisboa 
Caracóis, azulejos, Galeria Ratton, Lisboa 
1994 Fables et Portraits, Galeria Gérald Piltzer, Paris 
O Paraíso e outras Histórias/Paradise and other Stories, Lisboa’94 – Capital Europeia da Cultura, Culturgest, Caixa Geral de Depósitos, Lisboa 
1996 Cinco Figuras de Convite, azulejos, Galeria Ratton, Lisboa 
L’Année du Cochon ou Les Méfaits du Tabac, Galeria Piltzer, Paris 
1997 D.Quixote por Júlio Pomar (1958-97), Bienal de Cascais, Centro Cultural da Gandarinha, Cascais 
Peinture et Amazonie, Festival de Biarritz 
Les Joies de Vivre, GaleriaPiltzer, Paris 
1998 Desenhos de Júlio Pomar – Colecção de Ernesto de Sousa Anos 40, Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira 
Júlio Pomar - Os Aforismos Mágicos de António Osório e outros Livros de Poemas, Casa Fernando Pessoa, Lisboa 
Os Azulejos de Júlio Pomar: Estudos, Lembranças, Provocações, Biblioteca Municipal Calouste Gulbenkian, Ponte de Sor 
Pomar - Obra Gráfica, Cinco Linhas Temáticas, Maia, Cascais e Cantanhede 
Painel Rei Salomão/Tribunal da Moita, Galeria Lino António, Escola António Arroio, Lisboa 
1999 Ulisses e as Sereias, Pintura e Tapeçarias,Galeria da Manufactura e Tapeçarias de Portalegre, Lisboa Júlio Pomar-Os Aforismos Mágicos de António Osório e outros Livros de Poemas, Casa Fernando Pessoa, Lisboa 
Obra Gráfica-O Povo, A Festa, Eros, Animais Sábios, Ficções, Casa Municipal da Cultura, Cantanhede 
Alguns Touros de Júlio Pomar, Clube Vilafranquense, Vila Franca de Xira Júlio Pomar-Obra Gráfica, Arquivo Distrital de Leiria
La Chasse au Snark, l’Entrée de Frida Kahlo au Paradis, Contes Moraux, Galeria Piltzer, Paris 
Júlio Pomar, Obras da Colecção Manuel de Brito, Fundação Oriente, Macau
2000 La Chasse au Snark, l’Entrée de Frida Kahlo au Paradis, Contes Moraux, Galerias Salander-O’Reilly, Nova Iorque

386. Henrique do Vale

Acrílico s/ tela
80x100cm

3.000,00 €

385. Henrique do Vale

Acrílico s/ tela
80x100cm

3.000,00 €


quinta-feira, 11 de junho de 2015

384. Francisco Lezcano

“Bailarino de Pedre”
Técnica: Tierras
100x100 cm

2.000,00 €

Na cidade catalã de Barcelona, a 19 de Janeiro de 1934, nasce Francisco Lezcano Lezcano.
A repetição do apelido provém da afinidade de sangue se seus pais: Ricardo Lezcano Fernandez e Carmen Lezcano Guarinos.
Três anos mais tarde, a família transfere-se para Las Palmas, nas ilhas Canárias.
Decorre o período trágico da eclosão da guerra civil em Espanha e o prelúdio dramático da II Guerra Mundial.
Em contacto com as ilhas, o misterioso sortilégio da paisagem e o exuberante colorido das suas gentes, a criança cedo revela uma vocação inata para o desenho e, logo nos primeiros tempos da escola, a pedido dos companheiros de turna e de folguedo, traça «comics» imaginativos num prodígio de linha e se sombra. Os pinguins e as formigas são personagens da sua predileção, executadas com um estilo surpreendente, capacidade de síntese e abstracção.
Na Escola de Artes Plásticas Luján Pérez, da qual nunca foi aluno mas visitante assíduo numa perspectiva de encontro com outros artistas e promoção de actividades culturais, trabalha na investigação de novos materiais para a realização das suas obras.
Em oposição permanente com as estritas normas do regime franquista, é com as estritas normas do regime franquista, é com esse espírito que expõe as suas primeiras telas e realiza o seu primeiro mural, animado pelo conceito do abstracto que, na época se expande através do Grupo Espacio de que faz parte.
Com o sentimento estético concilia uma poderosa força vitalizadora para a poesia, buscando nos elementos telúrico e humano, os estímulos para o seu caleidoscópio interior.
A paixão pela natureza é nele uma qualidade intrínseca. Investigador infatigável dos fundos oceânicos e das grutas dos vulcões, embrenha-se nos seus mistérios, perseguindo os segredos longínquos, profundos, impenetráveis dos ecos e apelos de outros mundos. Data desse tempo, o seu interesse acentuado pela fauna e pela flora submarina, pelos minerais pela paleontologia a que junta o prazer de um envolvimento absorvente por outras ciências.
Viaja pela Península. Impregna-se bem da sua ilha; Ela é o oásis onde pode desenvolver o potencial criativo que há-de fazer dele um Artista-Humanista, um Humanista-Artista.
A agitação que ameaça fazer deflagrar o Ocidente intensifica em si um sentido de penetrante acuidade, temperada em sonhos de esperança e desencadeada em verdadeira angústia social.
Em 1967, instala-se em Madrid para trabalhar como técnico num Departamento de Engenharia de uma Multinacional, situação que lhe não é de forma alguma confortável nem aliciante.
Incrementa, no entanto, intensa actividade literário e realiza as suas primeiras esculturas em ferro, de grandes dimensões.
Pertence ao Comité Directivo dos Amigos da Unesco. Mais tarde, a Televisão Espanhola revelaria dele uma outra faceta, a de desenhador humorístico.
Dotado de uma índole sensível, extraordinariamente receptiva e poderosamente irrequieta e insatisfeita, ao mesmo tempo que procura as grandes profundidades, as montanhas silenciosas, a solidão dos horizontes, identifica-se com os problemas do seu tempo e toma parte nos movimentos que visam a paz e unidade mundiais.
Esta atitude, como é de prever, incomoda o regime de Franco, que o persegue e põe em risco a sua vida e a segurança da família.
Depois de uma exposição de pintura na Galeria Tosão de Oiro e de um emocionante recital de poesia, abandona Espanha.
Asilado político pelo Bureau da ONU para os refugiados políticos, Francisco Lezcano transpõe a fronteira belga e entra em contacto com um clima fértil de experiências culturais em todos os campos, que lhe permitem ampliar as suas múltiplas capacidades latentes e orientar a sua criatividade na escalada para o imaginário.
Do desenho simbólico-surrealista, da pintura expressionista-simbólica, abre clareira ao subjectivismo, um subjectivismo muito especial onde o traço audaz impõe a trajectória do enigma humano e a cor é um simultâneo de intervenção e renascimento dos valores e direitos individuais.
Organiza conferências, recitais, participa em debates, colóquios, defende a não-violência, luta pelos oprimidos, fiel ao lema: «construir o Amor, não à guerra».
Em Inglaterra vamos descobri-lo ao lado de Seam Mac Bride, Prémio Nobel da Paz e, na Bélgica, com outro Nobel, Adolfo Pérez Esquivel. Na ONU, numa conferência para o Desarmamento. E uma reunião do Parlamento Europeu, elaborando um estatuto a favor dos refractários ao Serviço Militar, os Objectores de Consciência, em Bruxelas.
Da poesia intimista e de ordem sociológica envereda pela prosa fantasista, característica de uma juventude ardente e insubmissa, e ingressa pelos caminhos da ciência-ficção e especulação científica. Atraem-no os variados ramos do saber: Física, Química, Alquimia, Metafísica.
A cumplicidade da matéria aliada è energia do espírito.
Chamam-lhe «colosso», o «homem das mil almas», «monstro sagrado da pintura espanhola», «emissário de Neptuno». O poeta belga Marc Klugkist acrescenta à lista: «nómada do sonho».
Não é exagero metafórico. Neste Artista, pintar e actuar ligam-se de forma indestructível, não propriamente pelo estimulante cultural que se difunde por toda a Europa mas devido ao seu próprio caracter e sensibilidade que o introduzem a expor tanto no Palácio das Nações Unidas como em pleno campo para os rurais e para o proletariado.
Viajante infatigável, os seus quadros percorrem as Canárias, França, Espanha, Suíça, Itália, Alemanha, Bélgica, Holanda, Inglaterra. São apreciados não só nas grandes capitais europeias, como nos povoados, aldeias, descampados e em terreno ocupado por ecologista em Alsácia. Os seus desenhos continuam a preencher revista especializadas desde a Rússia ao Japão.
Em 1987, Francisco Lezcano tem ensejo de visitar Portugal. O seu interesse pelas pessoas e pelos locais, especialmente pelas zonas ribeirinhas, leva-o a registar no seu programa Video-Memoria-Cultural, uma extensa reportagem, exemplo que persegue em outros países. «Havana-96. Recordações de um Turista Heterodoxo» é o título que domina o certame de fotos sobre Cuba «Período Especial», realizado em finais de 1997.
Actualmente em França, onde reside, envolto pelo fascínio mágico dos cátaros e da sua história medieval, Francisco Lezcano pinta e escreve sem cessar. Solicitado por entidades culturais de todo o mundo, são suas próximas metas Jordânia e Cabo Verde.
Entretanto, está entre nós.
Para aqueles, para quem viver representa uma Arte, não termino sem registar um excerto do pensamento desta extraordinária figura tão multifacetada como carismática:
«Aprendamos a caminhar sobre as águas e a atravessar as chamas» - «passar incólume sobre o fio de uma navalha como o caracol» - «comtemplar impávido um terramoto» - afirmações de um Artista que «não acredita na morte» e que não se coibiu de proclamar:
 
«Assim que os homens aprendam a amar-se uns aos outros, terão construído o seu primeiro dia de luz».
 

Aurora Tondela – Portugal 1998

383. Francisco Lezcano

“Homenagem a Haroun Tazieff”
Técnica: Tierras
100x100 cm

2.000,00 €

Na cidade catalã de Barcelona, a 19 de Janeiro de 1934, nasce Francisco Lezcano Lezcano.
A repetição do apelido provém da afinidade de sangue se seus pais: Ricardo Lezcano Fernandez e Carmen Lezcano Guarinos.
Três anos mais tarde, a família transfere-se para Las Palmas, nas ilhas Canárias.
Decorre o período trágico da eclosão da guerra civil em Espanha e o prelúdio dramático da II Guerra Mundial.
Em contacto com as ilhas, o misterioso sortilégio da paisagem e o exuberante colorido das suas gentes, a criança cedo revela uma vocação inata para o desenho e, logo nos primeiros tempos da escola, a pedido dos companheiros de turna e de folguedo, traça «comics» imaginativos num prodígio de linha e se sombra. Os pinguins e as formigas são personagens da sua predileção, executadas com um estilo surpreendente, capacidade de síntese e abstracção.
Na Escola de Artes Plásticas Luján Pérez, da qual nunca foi aluno mas visitante assíduo numa perspectiva de encontro com outros artistas e promoção de actividades culturais, trabalha na investigação de novos materiais para a realização das suas obras.
Em oposição permanente com as estritas normas do regime franquista, é com as estritas normas do regime franquista, é com esse espírito que expõe as suas primeiras telas e realiza o seu primeiro mural, animado pelo conceito do abstracto que, na época se expande através do Grupo Espacio de que faz parte.
Com o sentimento estético concilia uma poderosa força vitalizadora para a poesia, buscando nos elementos telúrico e humano, os estímulos para o seu caleidoscópio interior.
A paixão pela natureza é nele uma qualidade intrínseca. Investigador infatigável dos fundos oceânicos e das grutas dos vulcões, embrenha-se nos seus mistérios, perseguindo os segredos longínquos, profundos, impenetráveis dos ecos e apelos de outros mundos. Data desse tempo, o seu interesse acentuado pela fauna e pela flora submarina, pelos minerais pela paleontologia a que junta o prazer de um envolvimento absorvente por outras ciências.
Viaja pela Península. Impregna-se bem da sua ilha; Ela é o oásis onde pode desenvolver o potencial criativo que há-de fazer dele um Artista-Humanista, um Humanista-Artista.
A agitação que ameaça fazer deflagrar o Ocidente intensifica em si um sentido de penetrante acuidade, temperada em sonhos de esperança e desencadeada em verdadeira angústia social.
Em 1967, instala-se em Madrid para trabalhar como técnico num Departamento de Engenharia de uma Multinacional, situação que lhe não é de forma alguma confortável nem aliciante.
Incrementa, no entanto, intensa actividade literário e realiza as suas primeiras esculturas em ferro, de grandes dimensões.
Pertence ao Comité Directivo dos Amigos da Unesco. Mais tarde, a Televisão Espanhola revelaria dele uma outra faceta, a de desenhador humorístico.
Dotado de uma índole sensível, extraordinariamente receptiva e poderosamente irrequieta e insatisfeita, ao mesmo tempo que procura as grandes profundidades, as montanhas silenciosas, a solidão dos horizontes, identifica-se com os problemas do seu tempo e toma parte nos movimentos que visam a paz e unidade mundiais.
Esta atitude, como é de prever, incomoda o regime de Franco, que o persegue e põe em risco a sua vida e a segurança da família.
Depois de uma exposição de pintura na Galeria Tosão de Oiro e de um emocionante recital de poesia, abandona Espanha.
Asilado político pelo Bureau da ONU para os refugiados políticos, Francisco Lezcano transpõe a fronteira belga e entra em contacto com um clima fértil de experiências culturais em todos os campos, que lhe permitem ampliar as suas múltiplas capacidades latentes e orientar a sua criatividade na escalada para o imaginário.
Do desenho simbólico-surrealista, da pintura expressionista-simbólica, abre clareira ao subjectivismo, um subjectivismo muito especial onde o traço audaz impõe a trajectória do enigma humano e a cor é um simultâneo de intervenção e renascimento dos valores e direitos individuais.
Organiza conferências, recitais, participa em debates, colóquios, defende a não-violência, luta pelos oprimidos, fiel ao lema: «construir o Amor, não à guerra».
Em Inglaterra vamos descobri-lo ao lado de Seam Mac Bride, Prémio Nobel da Paz e, na Bélgica, com outro Nobel, Adolfo Pérez Esquivel. Na ONU, numa conferência para o Desarmamento. E uma reunião do Parlamento Europeu, elaborando um estatuto a favor dos refractários ao Serviço Militar, os Objectores de Consciência, em Bruxelas.
Da poesia intimista e de ordem sociológica envereda pela prosa fantasista, característica de uma juventude ardente e insubmissa, e ingressa pelos caminhos da ciência-ficção e especulação científica. Atraem-no os variados ramos do saber: Física, Química, Alquimia, Metafísica.
A cumplicidade da matéria aliada è energia do espírito.
Chamam-lhe «colosso», o «homem das mil almas», «monstro sagrado da pintura espanhola», «emissário de Neptuno». O poeta belga Marc Klugkist acrescenta à lista: «nómada do sonho».
Não é exagero metafórico. Neste Artista, pintar e actuar ligam-se de forma indestructível, não propriamente pelo estimulante cultural que se difunde por toda a Europa mas devido ao seu próprio caracter e sensibilidade que o introduzem a expor tanto no Palácio das Nações Unidas como em pleno campo para os rurais e para o proletariado.
Viajante infatigável, os seus quadros percorrem as Canárias, França, Espanha, Suíça, Itália, Alemanha, Bélgica, Holanda, Inglaterra. São apreciados não só nas grandes capitais europeias, como nos povoados, aldeias, descampados e em terreno ocupado por ecologista em Alsácia. Os seus desenhos continuam a preencher revista especializadas desde a Rússia ao Japão.
Em 1987, Francisco Lezcano tem ensejo de visitar Portugal. O seu interesse pelas pessoas e pelos locais, especialmente pelas zonas ribeirinhas, leva-o a registar no seu programa Video-Memoria-Cultural, uma extensa reportagem, exemplo que persegue em outros países. «Havana-96. Recordações de um Turista Heterodoxo» é o título que domina o certame de fotos sobre Cuba «Período Especial», realizado em finais de 1997.
Actualmente em França, onde reside, envolto pelo fascínio mágico dos cátaros e da sua história medieval, Francisco Lezcano pinta e escreve sem cessar. Solicitado por entidades culturais de todo o mundo, são suas próximas metas Jordânia e Cabo Verde.
Entretanto, está entre nós.
Para aqueles, para quem viver representa uma Arte, não termino sem registar um excerto do pensamento desta extraordinária figura tão multifacetada como carismática:
«Aprendamos a caminhar sobre as águas e a atravessar as chamas» - «passar incólume sobre o fio de uma navalha como o caracol» - «comtemplar impávido um terramoto» - afirmações de um Artista que «não acredita na morte» e que não se coibiu de proclamar:
 
«Assim que os homens aprendam a amar-se uns aos outros, terão construído o seu primeiro dia de luz».
 

Aurora Tondela – Portugal 1998

382. Avelino Rocha

Óleo s/ tela
49x60 cm

1.250,00

Avelino Rocha, 1940
Natural do Porto, terminou o Curso Complementar de Pintura na ESBAP. É professor do Ensino Secundário. Foi premiado em 1961 na Exposição de Artes Plásticas da Queima das Fitas, Coimbra, e em 1968 no I Salão de Jovens realizado na Figueira da Foz. Tem trabalhos na área das artes gráficas, tendo já sido premiado neste âmbito. A sua obra tem-se desenvolvido numa matriz figurativa com um rigor que, porventura, não será alheio à prática das artes gráficas. Exposições: - INDIVIDUAIS: 1964 - Palácio do Comércio, Luanda / 1965 - ESBAP / 1967 - Galeria Divulgação, Porto / 1968 - Palácio Foz, Lisboa / 1969 e 1970 - Galeria Alvarez, Porto / 1973 - Cooperativa Árvore, Porto; Museu D. Diogo de Sousa, Braga / 1974 - Galeria Paisagem, Porto - COLECTIVAS: 1958 A 1962 - Exposições Magnas da ESBAP / 1961 - Exposição de Artes Plásticas da Queima das Fitas, Coimbra; III Salão dos Novíssimos / 1962 - Alunos da ESBAP no Alentejo, Évora; IV Salão dos Novíssimos / 1963 - Temas Alentejanos na ESBAP; V Salão dos Novíssimos / 1966 - I Salão Nacional de Arte / 1967 - 14 Artistas do Porto na Galeria Divulgação, Porto; V Salão de Arte Moderna da Junta de Turismo da Costa do Sol / 1968 - 2E 3P, Espinho; I Salão de Jovens, Figueira da Foz / 1969 - Exposição de Homenagem ao Pintor Amadeo de Souza Cardoso; Arte do Nosso Tempo, Viseu / 1972 - I Bienal Nacional dos Artistas Novos, Famalicão / 1973 - Salão de Arte Moderna da Cidade de Luanda / 1975 - Levantamento da Arte do Séc. XX no Porto, MNSR, Porto / 1980 - I EXPOSIÇÃO Colectiva da Cooperativa Árvore, Porto; II Bienal Internacional de V. N. Cerveira / 1982 - Artistas de Oporto em Sevilha / 1984 - Gaia vista pelos seus artistas / 1985 - Exposição Nacional de Artes Plásticas, Artistas de Gaia.

381. Avelino Rocha


Acrílico s/ tela
88x115,5 cm

2.300,00€

Avelino Rocha, 1940
Natural do Porto, terminou o Curso Complementar de Pintura na ESBAP. É professor do Ensino Secundário. Foi premiado em 1961 na Exposição de Artes Plásticas da Queima das Fitas, Coimbra, e em 1968 no I Salão de Jovens realizado na Figueira da Foz. Tem trabalhos na área das artes gráficas, tendo já sido premiado neste âmbito. A sua obra tem-se desenvolvido numa matriz figurativa com um rigor que, porventura, não será alheio à prática das artes gráficas. Exposições: - INDIVIDUAIS: 1964 - Palácio do Comércio, Luanda / 1965 - ESBAP / 1967 - Galeria Divulgação, Porto / 1968 - Palácio Foz, Lisboa / 1969 e 1970 - Galeria Alvarez, Porto / 1973 - Cooperativa Árvore, Porto; Museu D. Diogo de Sousa, Braga / 1974 - Galeria Paisagem, Porto - COLECTIVAS: 1958 A 1962 - Exposições Magnas da ESBAP / 1961 - Exposição de Artes Plásticas da Queima das Fitas, Coimbra; III Salão dos Novíssimos / 1962 - Alunos da ESBAP no Alentejo, Évora; IV Salão dos Novíssimos / 1963 - Temas Alentejanos na ESBAP; V Salão dos Novíssimos / 1966 - I Salão Nacional de Arte / 1967 - 14 Artistas do Porto na Galeria Divulgação, Porto; V Salão de Arte Moderna da Junta de Turismo da Costa do Sol / 1968 - 2E 3P, Espinho; I Salão de Jovens, Figueira da Foz / 1969 - Exposição de Homenagem ao Pintor Amadeo de Souza Cardoso; Arte do Nosso Tempo, Viseu / 1972 - I Bienal Nacional dos Artistas Novos, Famalicão / 1973 - Salão de Arte Moderna da Cidade de Luanda / 1975 - Levantamento da Arte do Séc. XX no Porto, MNSR, Porto / 1980 - I EXPOSIÇÃO Colectiva da Cooperativa Árvore, Porto; II Bienal Internacional de V. N. Cerveira / 1982 - Artistas de Oporto em Sevilha / 1984 - Gaia vista pelos seus artistas / 1985 - Exposição Nacional de Artes Plásticas, Artistas de Gaia.

379. Ló

"A mulher e a boneca"
Serigrafia
Nº de Série 153/200
37x45 cm

450,00€


Nasceu em Lisboa e repartiu a sua residência entre Moçambique, Angola e India. Frequentou a Escola Superior de Educação de Arte e começou a expor em 1969, nas Festas do V Centenário de Vasco da Gama, em Moçambique. Fundou três escolas infantis, assim como o “Grupo Pitágoras” e a sua obra foi distinguida com várias Menções Honrosas. Em 1987 foi eleita “Pintora do Ano” pela revista “Mulheres”. Realizou várias exposições individuais e coletivas em Portugal e no estrangeiro e está representada no Museu de Arte Primitiva Moderna de Guimarães, no Museu Internacional de Arte Naif de Jaen e em várias coleções privadas.

Ló pratica uma pintura “naif”, termo que deriva do original “naives” e que significa ingénuo. Esta pintura, praticada desde o início do século XX por artistas como Henri Rousseau, não cultiva, de forma geral, preocupações estéticas nem teóricas sendo, por isso, próxima à arte de cariz popular.

378. Armanda Passos

“Anjos de Azul”
Serigrafia 
Nº de Série IX/X P/A
48x67,5 cm

1.200,00€


Armanda Passos nasceu em Peso da Régua, em 1944. É licenciada em Artes Plásticas pela ESBAP, expõe regularmente desde 1976.
A obra de Armanda Passos Coloca-a próximo do novo figurativo, porém esta catalogação é parca para definir o trabalho da artista.
De facto a extensa produção da artista é marcada pelo constante recurso à figura feminina que é trabalhada de uma forma própria, sintetizada numa expressão oscilante entre o grotesco e a candura.
O resultado são formas arredondadas, exageradas como recusando a tirania do concreto para se fixar no arquétipo imaginário, onde o sonho e a realidade se fundem.
Outra característica da obra de Armanda Passos é a renuncia a fundos trabalhados, o que enfatiza a força da figuração e a remete para uma composição próxima do conceptual onde a cor ou a sua ausência demarcam os estados interiores do representado.
Um trabalho soberbo muitas vezes esquecido, mas sem dúvida uma das grandes inovadoras da pintura contemporaníssima portuguesa.
Está representada em diversas galerias das quais destacamos: CAMJAP ; Fundação Calouste Gulbenkian; MNAC; Museu de Serralves; etc.
Mesmo surpreendendo-nos, a mulher é sempre a figura principal de todo o imaginário criativo de Armanda Passos. E disso nos fala Mário Cláudio no seu texto: “Eu digo que as mulheres projectam o mundo. Entronizadas em sua robustez, identificam o império e a antiguidade do cargo, exercido a partir de um núcleo de chamas, encoberto nas dobras do manto imensíssimo.(…)
(…) Eu digo que as mulheres projectam o Mundo. Surgem de todo o quadrante, não existe de facto quem lhes conquiste o terreno. (…)
(…) Em torno nos dedos vão enrolando as franjas, tão tímidas no conceito dos ingénuos de enigmas como ameaçadoras na suspeita dos tíbios de coração. Despojam-se dos xailes, abraçam os filhos, saboreiam devagar o melaço da língua. Eu digo que as mulheres projectam o mundo.” In livro “Desenhos”, com desenhos de Armanda Passos e texto de Mário Cláudio.

377. Espiga Pinto

“Surrealista – Cavalos”
Serigrafia PA IV/XXV
87x29 cm

450,00 €

Escultor-Pintor ESPIGA (Pinto), nasceu em 1940, Vila Viçosa.
Expõe desde 1955, tendo já realizado 80 Exposições Individuais e participado em inúmeras Exposições Colectivas, tendo obras em colecções particulares, em Portugal, Espanha, Inglaterra, França, Estados Unidos...
Prémios:
– Prémio Bienal de São Paulo, Brasil, para cenários do Bailado Gulbenkian, 1973.
– Prémio de Pintura da Academia de Belas Artes de Lisboa, 1987.
– Prémio “Coty” – U. S. A. – “Coin Of The Year”, 2000 – A Melhor Moeda (Comemorativa do Planeta Terra).
– Prémio (Concurso Europeu), para criação do Troféu “50° Aniversário da Regata Internacional dos Grandes Veleiros” – Antuérpia e Lisboa, 2006.
De 1979 a 87 foi Professor de Desenho no IADE – Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing, Lisboa.
Sócio da F.I.D.E.M. – Federação Internacional da Medalha.
Académico da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa.
Em 2005 comemorou “50 anos de exposições individuais”.
Representado em:
C.A.M. – Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa;
Museu de Arte Contemporânea, Lisboa; Museu do Desporto, Lisboa...
Resumo de algumas obras e exposições:
1973 Pavimento em pedra (Calçada à Portuguesa), Praça e Embaixada de Portugal, 100x400m, Brasília, Brasil.
1991 Exposição EUROPÁLIA – 12 Medalhas – Namur, Bruxelas e Dendermonde, Bélgica.
1992 Exposição British Museum – FIDEM – Medalhas – Londres, Inglaterra.
2001 Exposição Colectiva – Anos 60/70 (duas esculturas), Museu de Serralves, integrada na Porto 2001 (Capital Europeia da Cultura).
2004 Medalha Comemorativa do Centenário – Dr. José Marinho, Casa da Moeda, Lisboa.
2006 Escultura (Mural) – Palácio da Justiça de Vila Nova de Famalicão.
2007 Moeda 8 Euro – Comemorativa – “Passarola” de Bartolomeu de Gusmão, Casa da Moeda, Lisboa.
2008 Expo – 50 Anos de Gravura – C. P. S. – Lisboa Escultura “Cisne” – Comemorativa dos 250 Anos do Concelho de Oeiras – Parque Mirafl ores Medalha “Imagem da Anje”.
2009 Moeda Ouro “Camões” – Casa da Moeda, Lisboa.
2010 Expo “Do meu Início” – Galeria São Mamede, Lisboa, Medalha Ouro e Prata “Camões” – Col. Philae.

Ainda era menino quando chegou à pintura. Homem determinado e invulgar, pinta como quem beija. Entrega-se total e perdidamente.
Do Alentejo, onde nasceu, revelador de uma intuição e sensibilidade apuradíssimas, vem afirmando a solidez e a singularidade de um percurso que começa e termina na busca e apreensão dos possíveis sentidos da existência.
Memórias de Inês é uma belíssima temática que fixa as trágicas vicissitudes de uma das mais belas e comoventes histórias de amor da Idade Média, aqui contada (cantada) por este ilustre pintor com rigorosa fidelidade à sua memória e grandeza, dando-nos, assim, a exacta dimensão cultural e humana da histórico-lendária personagem. Seguramente que estas peças vão suscitar ou sublinhar pontos de reflexão sobre a especificidade do tema.

O amor, símbolo de continuidade e regeneração, adquire nesta sequência pictórica o seu verdadeiro significado, ou não fosse ele o mais profundo e distintivo elan da humanidade. Aqui, se sente a sua pulsação, em perpétuo movimento regenerador e em variações cromáticas sintonizadas, numa articulação harmoniosa e contínua entre a Terra e o Universo.

O tempo reflecte-se na obra de Espiga, sobretudo na medida em que resiste ao seu poder envolvente, em que lhe opõe uma linguagem pictórica deslumbrante e corajosamente assumida. A memória revela-se essencial para a lenta penetração no imaginário de deuses e anjos...

Inês personifica a heroína trágica de um dos mais célebres episódios amorosos do Ocidente, senão de toda a história da humanidade, sobrelevando em paixão, fatalidade e dramaticidade outros casos similares, como os de Abelardo e Heloísa ou Dante e Beatriz.. A pele de Inês é de uma perfumada e acetinada suavidade. Espiga decora a cor dos seus olhos; contorna, sem ruído, a doçura de seu corpo.
Falamos dos períodos claros, iluminados.
Mas falamos também dos períodos ocultos dessa mesma juventude, de certas dissimulações operadas sobre certos factos, certos sentimentos. Tudo é arrastado pela tempestade profunda e vertiginosa da corrente interior; tudo fica suspenso à superfície, qual força impetuosa de um rio.

Estamos perante mais uma obra-prima de um dos mais geniais (não tenhamos medo das palavras) mestres da pintura portuguesa contemporânea.
A espantosa força lírica e formal da sua pintura exponencia um potencial absoluto de rítmo, cor, rigor, encantamento; de atractivo e fascínio.
A pintura é para ser fruída; para partilhar a criatividade, esse genesíaco exercício de interioridade, tendo por instrumentos as fibras da sensibilidade e a espora mágica da memória.
Instrumentos que, pela mão predestinada do artista, reanimam a figura grácil e desventurada daquela que, no dizer do poeta, depois de morta foi rainha.

Espiga fascina-nos com toda esta sublime grandeza: o mito, a obsessão de Inês nos sonhos de Pedro, o brazão, o ambiente gótico e a chave. A chave de toda esta maravilha move-se na rigorosa e complexa teia geométrica do Pintor.

(Texto publicado no Catálogo da Exposição de Pintura e Escultura - Memórias de Inês, de Espiga Pinto, em Julho de 2001)
in Três Rios Abraçam o Coração

376. Jorge Vilaça

Aguarela
27x36 cm

250,00€

Bem – Aventurado Jorge não foi o nome que recebeu na Pia Baptismal.
Bem arrumado numa grande empresa internacional sediada em França, a certa altura teve um rebate interior que o fez mudar de vida. Desde Saulo de Tarso na Estrada de Damasco que estes rebates da alma deixaram de ser originais. Mas o facto de este artista plástico trocar a sua vida bem organizada em França pela aventura de cavaleiro andante das artes e ainda por cima se achar bem aventurado pelos deuses, não pode deixar de causar admiração, sobretudo a quem teima em prosseguir caminhos invocacionados, travado por comodismos, preconceitos ou falta de coragem.
Este auto rebaptizado Bem – Aventurado, veio para Portugal e, nas cercanias de Arganil, espalhou o seu talento por recuperações de velhas obras de arte em monumentos públicos, vindo a fixar-se no Piódão, numa casa onde, após a sua morte, foi instalado o museu da terra.
A sua pintura de cores alegres tem uma leitura agradável. Os motivos dos seus quadros, de génese naif, têm origem em crenças, inspiradas nos contos e lendas que povoam as mentes populares desde tempos imemoriais.
Expôs por grande parte do país, tendo exposto individualmente nesta casa, poucos anos antes de falecer.

375. Armando Alves

“Justiça”
Serigrafia
52x35 cm

275,00 €

Armando Alves, 1935
Natural de Estremoz viria a realizar a sua actividade na cidade do Porto. Formou-se na ESBAP com vinte valores e aqui foi professor entre 1962 e 1973. Em 1964, com uma bolsa da F.C.G. seguiu para Londres em viagem de estudo. A sua saída da Escola implicou uma dedicação às artes gráficas, área em que tem desenvolvido uma intensa actividade. Foi um dos elementos do grupo "Quatro Vintes" com José Rodrigues, Jorge Pinheiro e Ângelo de Sousa, em 1968. Tendo começado por uma figuração que pode aproximar-se do universo neo-realista, representando motivos do meio alentejano do trabalho, optou seguidamente, e nisso acompanhando quase todos os seus colegas de geração por um informalismo matérico que desenvolveu nos anos 60. A década seguinte é de grande experimentação, associada ao rigor e à definição que as artes gráficas emprestam, marcada por uma exploração do signo "arco-íris" e pela construção de objectos pintados, depurados e contidos. A partir dos anos 80 retoma os valores da paisagem, tornando-se o Alentejo quase omnipresente, mas completamente transformados pela experiência adquirida. As suas obras oscilam então entre "janelas" rigorosamente delimitadas na tela e áreas mais revoltas e de maior riqueza matérica. Exposições: - INDIVIDUAIS: 1964 - ESBAP / 1965, 85, 93 - Cooperativa Árvore, Porto / 1973 - Galeria Dois, Porto / 1978 e 1981 - Galerias do Jornal de Notícias, Porto / 1985 - Museu dos Biscaínhos, Braga / 1987 - Galeria Nasoni, Porto / 1989 - Galeria Fonte Nova , Lisboa / 1990 - Galeria Nasoni, Lisboa / 1995 - Galeria Degrau Arte, Porto / 1996 - Galeria Fernando Santos, Porto - COLECTIVAS: 1956 - x Exposição Geral de Artes Plásticas, Lisboa / 1957 - I Exposição de Artes Plásticas da F.C.G. / 1958 - 11 Pintores na Galeria Abril, Madrid / 1960 - Exposição de Arte Moderna em Amarante / 1961 - Exposição de Arte Portuguesa, Antuérpia ; II Bienal de Paris; Exposição de Artes Plásticas da queima das Fitas, Coimbra / 1963 - Exposição Inaugural da Cooperativa Árvore / 1966 - Exposição da BCG em Bagdad / 1967 - Exposição inaugural da Galeria Divulgação / 1968 - " Os quatro vintes " , Galeria Alvarez, Porto / 1969 - " Os quatro vintes", Galeria Zen, Porto / 1970 - "Os quatro vintes", Galeria Desbrières, Paris / 1975 - Levantamento da Arte do Séc. XX no Porto, MNSR, Porto / 1982 - Aspectos da Arte Abstracta, SNBA, Lisboa / 1984 - 15 Artistas Portugueses, Alemanha; IV Bienal de Cerveira / 1986 - Arte Portuguesa em Bordéus / 1986 e 87 - ARCO, Madrid / 1987 - FIAC, Paris / 1992 - 100 Anos de Arte no Porto, Árvore / 1995 - ESBAP/FBAUP, Alfândega do Porto. Colecções: Museu Nacional Soares dos Reis, Porto / BCG, Lisboa / Câmara Municipal de Matosinhos Bibliografia Passiva: Aproximação ao Silêncio, Porto, Galeria Nasoni, 1987 / Armando Alves, Porto, Galeria Jornal de Notícias, 1978 / PERNES, Fernando - Catálogo de Exposição, Porto, Jornal de Notícias, 1978 e 1981 / PERNES, Fernando - Catálogo de Exposição, Porto, Cooperativa Árvore, 1985 / Quatro (Os) Vintes, O Oiro do Dia, 1985

374. Romariz

“Pescadores”
Aguarela
58,5x33,5 cm

850,00 €


373. Orlando Falcão

“Paisagem com pássaro”
1991
Aguarela
72x82 cm

900,00 €

Nasceu em Bragança em 1956.
Concluiu o curso da Escola Superior de Belas Artes no Porto “Artes Gráficas e Design” em 1978.
Tem desenvolvido a sua actividade profissional no campo das Artes Gráficas e de Publicidade.
É professor na Escola Soares dos Reis.
Expôs individualmente na Galeria do Café Belas Artes – Porto; Galeria Da Vinci – Porto; Galeria Senhora Dona – Porto; Galeria Hotel Meridien – Porto; Lóios Galeria – Porto.
Expôs colectivamente em França, Recife – Brasil, no Hospital Maria Pia e no Palácio da Bolsa.
Participou pela Lóios Galeria na feira de Arte: Europ’Art – Genebra – Suíça; Art Jonation – Cannes – França; Lineart – Gent – Bélgica; e na FAC – Feira de Arte Contemporânea – Coimbra.

372. Luís Soares

Serigrafia 135/200
65x25,5 cm

450,00 €

Nasce a 22 de Agosto de 1952 em Lourenço Marques, (hoje Maputo) Moçambique. 
Descendente de colonos, desde muito cedo bebe a mistura branca, negra e asiática característica do Moçambique de então. Essas vivências culturais e estéticas marcaram profundamente a sua vida artística.
Em 1959 vem pela primeira vez à Europa, visitando a Espanha (Sevilha) e Portugal.
Regressa a Moçambique via Gibraltar, Egipto, Mar Vermelho, Mombaça, Zanzibar, Dar-es-Salaam e Lourenço Marques, em 1960.
Autodidacta, desde muito novo se dedica ao desenho, pastel, aguarela e guache.  Tem como professor no liceu o artista António Heleno, que o entusiasma definitivamente pelo  desenho, tirando a nota anual de 19.
Em 1966 volta a Portugal via Cabo, Moçâmedes, Lobito, Luanda e Las Palmas. Fixa-se em Lisboa, com seus pais e irmão, e ingressa no Colégio Vasco da Gama, em Sintra.
Visita a Inglaterra, Escócia, Marrocos, e regressa a Moçambique.
Frequenta cursos de desenho na Escola de Desenho e Pintura do Núcleo de Arte de Lço. Marques, e aí executa os seus primeiros trabalhos a óleo. 
Expõe obras suas, psicadélicas, na Bússola - Lourenço Marques - Moçambique.
Em 1969 dá a sua primeira entrevista a um jornal, o "Notícias" de Lourenço Marques, sobre o tema "Existencialismo". 
Ingressa, como aluno, no Colégio Nun'Alvares de Tomar - Portugal. Aí executa grandes painéis alegóricos e placas comemorativas para figurarem na festa dos tabuleiros. Faz a medalha e placa dos finalistas e colabora no jornal destes, onde vê, pela primeira vez, trabalhos seus publicados. Decora montras em lojas de Tomar.
Em 1971 regressa a Moçambique e começa a trabalhar como praticante de despachante e mais tarde como ajudante de despachante oficial. 
Estuda à noite.
Em 1974 executa as primeiras encomendas de murais para casas particulares e faz a sua primeira grande exposição na “Casa Amarela”, com o apoio da Câmara Municipal de Lourenço Marques. Expõe no Centro Cultural da Beira, com o apoio do Jornal "Notícias da Beira" e Direcção Geral de Turismo. Aí conhece o artista e amigo José Pádua. Faz as primeiras esculturas fundidas a bronze e alumínio.

Ao longo destes anos, participou em mais de quinhentas exposições colectivas em todo o mundo (África do Sul, Alemanha, Argélia, Austrália, Bélgica, Cuba, E.U.A., Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Itália, Japão, Moçambique, Mónaco, Nigéria, Noruega, Polónia, Portugal, RDA, Suécia, Suíça, Swazilândia, Zimbabué), actualmente participa em exposições pela mão de galerias e instituições, sem ter conhecimento dada a sua obra estar bastante espalhada.

Formação:
Autodidata, desde muito jovem se dedica ao desenho, pastel, aguarela e gouache. Teve como professor no Instituto o artista Antóvio Heleno, que o entusiasma pela paixão pelo desenho, obtendo sempre notas altas.
Frequentou o curso de Pintura no Núcleo de Arte em Lourenço Marques (Maputo). (1966/68/...)
Fotografia, 1973 com António Pegado.
Trabalha com o escultor José Lobo Fernandes no Núcleo de Arte – Maputo - Moçambique
Frequentou curso de Litografia e Gravura na Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses, Lisboa.(1977/78/79/80)
Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. (1978/1979) com supervisão de João Hogan.
Formação em Cerâmica na Fabrica de Cerâmica Viúva Lamego, Lisboa, Portugal. (1978/1979).
Monta um atelier de cerâmica em Cascais
Conhece e partilha experiências com o ceramista catalão, Antoni Cumella, Granulleres, Espanha

Bibliografia :
" Dicionário de Arte Portuguesa ", 1991, Portugal
" Arteguia ", 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, Portugal
" 200 Artistas Portugueses " 1992, Edição Fernando Carmo, Portugal
"Luìs Soares" 1989, Edição para Lineart
"Luís Soares" 1987, José Marin Medina
"Luís Soares" 1986, António Bacalháu, Galeria Berrueta, Espanha
"TRANSMISSÃO DAS SEQUÊNCIAS ESPONTÂNEAS", Mateo Berrueta Echave
"DICIONÁRIO DE PINTORES E ESCULTORES PORTUGUESES", Fernando de Pamplona, 1988, Civilização
"CERÂMICA DE LUÍS SOARES " ,STIRETKI - EUROOPASSA JATKUU, 1988, Heidi Santamala
"COMO PEIXE N'ÀGUA", 1989, Eduardo Marco Samper
"CONTEMPLANDO O MAR", 1984, José Guterres
"Artista Português Triunfa em Espanha", 1987, José Guterres
"O mar é fonte de inspiração que não seca", 1987, Hélder Pinho
"UM POETA DA PLÁSTICA", 1990, Rafael Soto Vergés
"A PINTURA LUNAR DE LUÍS SOARES", 1991, António Martinez Cerezo
"PERFIL E ESTATURA DO ARTISTA LUÍS SOARES", 1991, Mário Angel Marrodan
"HARMONIA DAS ESFERAS", 1991, Alberto Correia
"EL DISCURSO DE YERBA", 1991, 3 serigrafias e poemas, Rafael Soto Vergés
"UM INFORMALISMO MATÉRICO E SUBTIL", 1991, Rodrigues Vaz
"LUÍS SOARES, NO PENSAMENTO", 1987, Francisco Montoya Garcia
"Por La Puerta del Calendario", Ilustrações, Mario Angel Marrodan
"LUÍS SOARES, ARTISTA MULTIDISCIPLINAR E COMPLETO", Livro a publicar brevemente, Mario Angel Marrodan
"Com a força do grafismo", 1987, O Dia, Maria Assis
"Luís Soares um «mestre» em cerâmica", Manuela Tito Martins
"Tapeçarias na Lóios", António Baldaia
"As cores quentes de Luís Soares", Ana Paula Vieira
"El portugués Luís Soares, artista multidisciplinar, tital y completo", M.A.Marrodan
"Luís Soares", Faro de Vigo, 1992, Fernando Franco
"Variações" sobre temas marinhos atraem (e apaixonam)Luís Soares, 1981, A Tarde, Lúcia Mendes Pereira
"O mar é uma fonte de inspiração que não seca", Hélder Pinho
"Luís Soares", 1989, Ricardo M.dos Santos
"Imagens Prodigiosas", 1991, Correio da Manhã, Rodrigues Vaz
"El arte se convierte en vidrio", 2003, Futurart, N.T.
"Por La Puerta del Calendario", Ilustrações, Mario Angel Marrodan
“Luís Soares. El Simbolismo de La Imagen”, 2014, Ramon Casalé, AICA, ICOM, ACCA
“Livros de Viagem”,  Desenhos , Luís Soares
“Serigrafias”, Catálogo, 1990, Edições Ceramicarte
“Existencialismo”, 1969, Noticias de Lourenço Marques, Moçambique
“Luís Soares, a pintura como um conceito universal” Juan Lluís Montané , AICA, ACCA, AMCA, AECA
“Escultura expressionista visceral de Luís Soares” Juan Lluís Montané , AICA, ACCA, AMCA, AECA
“Los azulejos vitais de Luís Soares ” Juan Lluís Montané , AICA, ACCA, AMCA, AECA
“Luís Soares, renovador da cerâmica de Cascais ” Juan Lluís Montané , AICA, ACCA, AMCA, AECA
“A cerâmica de Luís Soares” Juan Lluís Montané , AICA, ACCA, AMCA, AECA
“A Pintura de Luís Soares”  Vera de Jesús de Oliveira Cardoso
“LUIS SOARES. Las líneas sinuosas de su iconografía”  Alicia Estela Beltramini Zubiri, AICA, CAA, ALAA